Es tu

Es tu minha bela rosa, aquela que fez o meu dia melhorar.
Es tu a mais bela do eu jardim, aquela que tem um cheiro incomparável.
Es tu meu sol da manhã, minha luz em dias escuros e por fim.
Foi tu, tu que eu viste em minha ultima respirada funda.
Foi tu que me amaste e logos depois me mataste.

(Hellena)

Achar e Perder

E entre achados e perdidos,
Sempre me perco e me acho,
Mas não me é assim tão fácil…
Quando me vejo perdido
É porque fiz algum mau ato,
E tento me recuperar do fato…
E, assim sendo, eu me acho,
E me perder de novo não, claro,
Se isso acontecer me é difícil,
E viver bem a vida sigo
Entre altos e baixos
De perdidos e achados…

(Jose de Paula)

Final Incerto

Não sabemos como viemos
A bíblia diz que do pó fomos feitos
A ciência diz que começamos dos trovões
Que aceleraram as reações
No embate entre a ciência e a religião
A população quer saber quem tem razão
Mas a fé nos dá sabedoria
E a ciência nos dá inteligência

A explicação não está completa
A ciência não tem a resposta certa
A religião explica o que a Terra tornará
Mas sempre teremos medo do que virá

( Isabel Martins Dornella )

Nós dois…

NÓS DOIS…
Sou eu, de mim mesmo,
Você, de si mesma,
E vivemos a vida,
Cada qual, a sua…
Mas, posso viver
A sua vida, se quero,
E você, idem, a minha,
E eu posso ser você,
E você pode ser eu…
E assim deixamos
De ser de si mesmos,
Pois posso te pertencer,
E você, pertencer a mim…
Dois corpos num só corpo,
Duas almas numa só alma,
Assim seremos, pois,
No após de casarmos…

( Jose de Paula )

Sociedade Padrão

Desesperamos por aceitação
Numa sociedade, toda ela, coincidente,
Em que o custo da integração,
É estar preso a algo inexistente
Talvez de uma forma estética…
Ou até mesmo de mentalidade
E o preço de não seres uma pessoa cética
É pago com a tua infelicidade

Levamos uma vida que não desejamos
Por ser o que a sociedade tem em vista
Mas nem sempre aquilo com que acabamos
É sinal de uma grande conquista.

E durante aqueles últimos suspiros,
Reparas que viver “feliz” naquele clima
Foi a principal origem do vírus
Que virou o nó da gravata para cima.

(Salvador de Lótus)

O amor em Roma

O amor chegou Roma,
Se instalou, em soma,
Os romanos ficaram
Meio assim que, pasmos,
Não conheciam o amor,
Somente ira e ódio, Ohh,
E se encarou os romanos
E se disse, avante, vamos,
E se pensou matar o amor,
O seu corpo se tirou
Mas sua alma não,
Essa, para o céu voou,
E, de lá, diz vai voltar
Para seus amados, Ahh,
Com ele reunir-se-ão
No pós-morte, em ressurreição…

(Jose de Paula)