Montes Claros, amo-te muito, mas …

Por estes dias estive pensando como é bom morar na cidade de Montes Claros, cidade que acolheu a minha família e se transformou em minha casa, sendo um saboroso bojo dos acontecimentos de minha vida. Perguntei como é não morar nesta gostosa cidade. Não dizer isto é ser insensível com as dádivas que Deus permitiu e concedeu a este município, suas características, seus habitantes, visitantes, comércios etc.

Por aqui existiu e ainda existem diversos personagens marcantes, que não poderiam ser esquecidos nas páginas da vida desta antiga vila. Em minha idade de trinta e poucos anos, li que nasceram e viveram por aqui grandes cidadãos de pomposa lisura; bons jornalistas, políticos, justos comerciantes e com certeza incontáveis pais de famílias.

Um grande entroncamento não só de vias de acesso, esta cidade ofereceu ao País bons políticos e assessores, altivos homens cultos e nobres Bispos e Sacerdotes, esta parte geográfica do Norte de Minas é bem respeitada e reconhecida neste Brasil de brasas.

Amo-te muito minha cidade, mesmo não tendo eu nascido aqui, foste tu que me acolhestes e ainda é local que recebe meu labor e meu descanso. Mas sinto que alguém te odeia, não se importa com os maus elementos que querem te destruir, existem por aqui muitos falsos religiosos que te aviltam, roubam-lhe dinheiro que não se tributa; fazem transportes financeiros daqui para fora e não investem em ti, fazem promessas aos teus filhos dizendo que terão uma vida mais fina, mas somente os enganam.

Existem ainda aqueles inúmeros frios passageiros que não estabelecem nada por aqui e não te enriquece com qualquer palavra, costume ou rito; que não te olha, não compartilha e te não sorri. Voam rápidos correndo de ti e não te elogia.

Amo-te minha cidade, mas choro quando vejo a morte, desumanização, homossexualidade e a prostituição em suas ruas.

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