Quiseste voar
—Acreditaste correntes, meu coração—
Supunhas esmagá-lo.
Voaste então,
sem direção.
Não percebeste que caía…
Caíste a chorar!
—No grosso lodo, fundo poço—
Joguei-te as correntes.
Pus-me a içar-te.
Banhei-te em perdão
para que pudesses amar…
Se sonhas voar
—Saiba-me propulsor—
Se correntes existem,
não estão a aprisionar.
São lemes seguros
para que saibas voltar!