Conversando com a morte

— Sei que não tenho idade
E ainda tenho sorte
Mas quando hei, Dona Morte, de daqui partir?
Sorrindo ela disse:
— A gente só morre de verdade
Quando não há mais amor para sentir.
Mas calma, filha, aqueta o peito
Porque não há jeito de fugir.
Quando o sono chegar
E a paz te alcançar
Não tente ao menos resistir.
Então finalmente verás que a dor
Era somente o amor
Que te fez viver, mas que só quis te ferir.
____________________________________
mais em:
http://www.poesiasonline.com/reflexoes/rabiscos-em-geral.html

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.