QUE LÍNGUA FALAMOS?

Que língua falamos?
O Tupinambá? O Tupi-Guarani?
Falamos o Português? O Caipirês?
Ou apenas o latim?

Se falamos bem ou ruim,
Que língua falamos?
O Tupiniquim? Ou a Língua dos Marinheiros?
Se é uma Língua Literária?
Se é perfeita ou e se tem falha,
Nós falamos Brasileiro.

Não há outro país no mundo
Que fala nosso idioma,
Porque o nosso é miscigenado,
Quando invadiram o Brasil,
Veio gente de todo lado,
Os senhores feudais e os pobres escravizados,

Cada qual de seu jeito procurava se expressar,
Os ricos o “idioma perfeito” e os pobres o popular,
O padrão é elegante, rico, bonito e formal.
O inculto é feio, pobre, errado e informal.

A sociolingüística tomou par dessa situação,
Disse sim aos pobres, e chamou os cultos a atenção.
– não há errado, feio, bonito, pobre ou certo,
No nosso modo de falar,
Existe o padrão, mas também o coloquial,
Cada um tem o livre arbítrio de como deseja se expressar.

Nossa língua é feita de empréstimos,
Um pouquinho do espanhol, castelhano, italiano e japonês,
Uma porção do grego,
De latim e inglês,
São tantos outros, isto não é segredo.

Com tanto estrangeirismos,
O Tupi foi sufocado,
Obrigaram- nos a usar o Português,
Como se o Tupinambá fosse errado.
Sendo-o a nossa Língua Mãe,
De tal forma foi deixado de lado.

Mas tem gente que pretende falar proto-tupi,
Quimbundo e até Iorubá,
Como tem gente que fala o puro Caipirês,
Só pelo gosto de falar,
Ou usa-o apenas, por que é seu único linguajar.

Em cada estado tem seu sotaque,
Sua gíria, seu vocabulário.
O brasileiro tem em seu imaginário,
Sua maneira própria de se expressar,
Desde da mais forma culta,
Do mais simples popular.

De todo jeito, falam de nossa língua, de bem ou de mal,
Elogiam o padrão e menospreza o informal,
Não me porta que outros nomes dão:
Língua Pátria, língua feia, língua pobre, língua roceira…
Sei que é a mais rica, porque tem arranjos de várias outras,
Portanto assim fica,
Na mente do cidadão,
Nosso idioma é a LÍNGUA BRASILEIRA.
Derlanio Alves

Poesia: Poá

No primeiro semestre de 2013 Magno Oliveira pretende lançar seu primeiro livro.

Os casais de mãos dadas andando,

Os carros, as motos passando.

As pessoas paradas

As pessoas emocionadas

As pessoas atravessando a rua,

Algumas falando da lua,

Algumas cheias de alegria

Outras fazendo o resumo do dia.

Ainda há pessoas lendo jornais

Algumas querendo muito mais.

Há pessoas correndo

Há pessoas morrendo

Algumas chorando

Outras amando.

Todas essas pessoas em Poá

Lugar melhor para viver: Não há.

Sobre Magno Oliveira

Magno Oliveira nasceu no dia 1º de Maio de 1992, na cidade de Santa Isabel, filhos de pais separados veio morar na cidade de Poá no ano 2000, onde vive até hoje com sua mãe, padrasto e seu irmão caçula. Em 2006 começou a fazer poesias e a partir de 2009 de forma profissional, tendo a poesia Amazônia publicada na primeira edição do Jornal Mídia Ambiental, no mesmo ano, com a poesia como vou parar de lhe amar? Participou de um concurso de poesias tendo recebido diploma de honra ao mérito por participação. No ano de 2010 criou com o radialista Bruno Martins o blog Folhetim Cultural o qual administra atualmente. Em 2011 participou do primeiro concurso Augusto dos Anjos, teve a poesia Heroico Sorriso selecionada e ela faz parte do livro Antologia Poética do 1º Concurso de Poesias Augusto dos Anjos.

O poeta Magno Oliveira colabora com 3 sites Recanto das Letras, Site de Poesias, site de Poesias On Line, aos sábados e domingos ás 6h00 da manhã posta sua coluna semanal no blog Folhetim Cultural chamada No Café da Manhã Com Poesia além do Linhas Curtas ao meio dia, já está em processo de trabalho seu primeiro livro de poesias, que deve ser lançado no 1º semestre de 2013.

Contato: [email protected] ou [email protected]
Twitter: @oliveirasmagno Telefone: 11 6190 3992

Ó Pátria Amada

Ó pátria amada,
Diga-me, quem ainda te ama?
O povo heróico ama o dinheiro,
O brado que retumba reclama

E me diga, ó liberdade?
O que brilha no meu céu,
A mancha das falsidades?
Meu brilho hoje está ao léu.

Quem conquista com braço forte?
Os governantes não governam.
E o povo vai pela sorte,
Ó pátria amada, quem ama?

De tanta esperança, a terra desceu,
E hoje estamos num mundo moderno,
Desce terra, desce!
E hoje descemos ao inferno!

Salve! Me Salve Pátria amada,
O Sol da liberdade é frio,
cadê os risonhos, lindos campos?
Só vejo terrenos Baldios.

Terra adorada,
Entre outras mil,
Muito obrigado,
Por NADA Brasil!

O GRITO SEM VOZ

Rufem os tambores!
Soltem os rojões!
Homenagens em forma
Aos heróis sem razão,
Aos heróis sem batalha
Ou batalhas sem lutas;
Ao grito sem voz,
Ao mito de um povo,
Que sofre enganado
Por mentiras de oficio
E verdades criadas;
Por líderes falsos
De falsos propósitos,
Que as idéias mascaram
Com ardilosos discursos.

Rufem os tambores!
Soltem os rojões!
Despertem o gigante
De seu sono profundo,
Em seu berço esplêndido;
Tirem-lhe as grilhetas,
Desatem as amarras,
Abrem-lhe os olhos,
Libertem-lhe a mente,
Mostrem-lhe a força
Que ainda lhe resta,
Abrem-lhe a boca,
Para que possa bradar
O verdadeiro grito
De independência ou morte.

Meu Brasil

Salve, Salve,
Óh Terra querida,
Tão linda e bonita
Grandiosa e Rica
Enche-me de alegria

O solo
Do ouro e da prata,
Do branco e da mulada,
Do seu belissimo carnaval,
Com imensa beleza natural

Meu Brasil, Minha Terra,
Grandiosa és minha nação,
Seu nome é um grito de guerra,
Dentro do meu coração

Marlon Bittencourt

Poesia: Brasil

Para conhecer mais o trabalho de Magno Oliveira acessem: informativofolhetimcultural.blogspot.com

Ele administra este blog dedicado a cultura, aos sábados e domingos têm uma coluna poética chamada No Café da Manhã com Poesia.

E-mail: [email protected] ou [email protected]

Poesia: Brasil

Brasil
O Brasil é feito por Maria e por João
O Brasil é feito por pessoas honestas e de bom coração
Que são os orgulhos desta nação.

Brasil
O Brasil é um país maravilhoso
Que tem carnaval e a mulata com um gingado gostoso

Brasil
O Brasil não é só o país do futebol é do vôlei também
É do povo que só pratica o bem

Brasil
O Brasil é de grandes poetas como Machado de Asis
É de um povo guerreiro e feliz

Brasil
O Brasil é de Guga o maior tenista
É de Ayrton Senna o melhor na pista
É de Clodovil o maior e melhor estilista

Brasil
O Brasil é de grandes atletas
Aqui tem os melhores velocistas
Aqui tem os melhores skatistas
Aqui tem os melhores artistas
Como Cauby Peixoto, Maysa, Caetano Veloso,
Gal Costa, Tom Jobim, Elis Regina,
Milton Nascimento, Gilberto Gil.

O Brasil é do menino, é da menina,
É de um povo trabalhador e humano

Brasil
O Brasil é um país perfeito
Por ser feito
Por brasileiros este povo bravo e direito.

Políticos pinóquios

Não queriam fazer de lenha
Mas da brasa brasileira
De pau foi feito a cara
Da mais nobre arvoreira

A cara saíra caro
Porque mais pau se precisava
Pra fazer felizes faces
Nosso cofre esvaziava

Quem tinha calos é que sofria
Trabalhadores de respeito
Quem com o olho da cara pagava
Eram os Josés e os Gepetos

Porém Efervescente / Marcelo Plácido
Editora Inteligência. 2010.

África e Africanidades

A pós navegar, atracamos ao cais
F omos escravos,perdemos nossas identidades
R esgatando os nossos ideais
I nstitui-se, ÁFRICA E AFRICANIDADES
C ulta, ímpar e precisa
A revista é quem dá sua “cota”
E “spaço acadêmico”,“fontes de pesquisa”
A liás, fonte que nunca se esgota
F echando possíveis lacunas
R esquícios da escravidão
I nsere o núcleo “Colunas” e
C om “Na sala de aula” ilustra a educAção
A rtes, história, literatura entrelaça
N ovos desafios e perspectivas
I nveste no negro além de uma raça
D estacando suas iniciativas
A cultura afro brasileira,latina e africana
D ecerto bem representada
E is uma atitude muito bacana
S ensacional e sagrada.