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Olho agora para o meu espelho.
E olho o olho que me engana.
Ninguém sabe…
esse meu batom vermelho,era um escarro de sangue que veio da minha garganta.
Chorei ao amor que me partiu,sobre a minha sombra fugidia!!
Matei o amor que me mentiu,sangrei
calada noite e dia…
Eu sou a esperança que passou,sou a brisa que corre e tudo rasga,sou o pedaço de uma alma.
Alguém que por amar nunca amou.
Fecho os olhos…sinto-me voando.
Mas há alguém no meu ouvido sussurrando:
“Abre teus olhos de tola para enxergar,a mulher que no espelho está chorando.”

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