antes ontem do que hoje.

Minha dor se vai,mas a sua ainda sangra em mim.
E escorre em meu coração,sangue frio e viscoso.
Que queima em meu peito como o sol de minhas manhãns que comemoro por apenas acordar.
Pois viver mais um dia é só o que posso ganhar.
Mas a morte chega…
E não se atrasa.
Seria mais um no reino de Deus?
Ou carne fresca no inferno?
Aqui sou como um objeto.
Controlado por alguém,que ninguém vê,mas acredita.
Que está aqui,mas não dá pistas.
E que machuca para ajudar.
Pois só o sangue vai limpar.
O que fizemos neste plano,e que não vai se consertar.
Pois o amor se acabou,e se foi pra não voltar.
E a vida vai,e escapa de nossas mãos.
E culpamos nossos irmãos.
Por nosso atos em vão.
Que destroem mais e mais.
E relembramos tempos que não voltam nunca mais…

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