Soneto de amor (II)

Soneto de amor

De tudo, ao meu coração ama a cantiga!
Quando nos sentimos o alarde sem ódio…
Ao seu grande poeta, ama o mar vadio!
Não te esqueças de mim, oh minha amiga.

Hei de amar-te o rigor à parte meiga;
Que ele encante o seu vento luzidio,
Ou eu te chore o seu firmamento sadio…
Se é bem perfeito, como a vida antiga.

Se és tão adorável, como a sedução
Ó noite! Que eu possa dizer o amor!…
Lambo o beijo ardente, apenas a ardência.

Se és minha amiga, pois vive a constância
Ó lágrima! Dou-te o ardor do coração…
Amo-te muito! Amiga, és meu alvor!…

Autor:Lucas Munhoz

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.