No silêncio do coração

Ele permanece oculto no silêncio do meu coração, mesmo depois de tantos anos, ainda posso sentir a frieza do olhar oceânico e a distância de seus gestos.
Como uma força desumana que surge na sobra dos meus pensamentos; na cinza das horas, no mistério da madrugada.
Quando menos esperado, a lembrança de seu olhar invade meus pensamentos.
O recuso durante segundos, mas no íntimo, ruge o grito desesperado, suplicando a presença irreal.
Fecho os olhos, para assim, de maneira discreta e sofrida, limitar minhas lágrimas.
E aceito de coração partido, o destino de amar, como antes não amei e desejar certo olhar, por toda minha vida como sempre esperei.
E seguir, no finito da paixão, o silêncio de amor, que cala meu coração.

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