Amigo eu voltei

Eu deveria recitar versos muito bem rimados
Pra vôs cativar, eu sei bem como é,
Mas que faço, se o que sinto é mais uma magoa,
De um sentir vago e saudoso!

Sim o que me mata e cala a voz
É uma saudade mansa e atroz
Que machuca aos poucos
Numa calma manipuladora e egoísta,

Lembranças talvez borradas,
Bloqueadas por um estranho subconsciente
Fora de raciocínio, de controle,
Dono de uma alma abandonada,

Talvez uma alma solitária
Que mesmo inconscientemente sente…
Um anseio de saudade
De uns alguéns quase esquecidos

De um esquecimento forçado, medicado
E calado, afastado, roubado ao alcance,
Do então sorriso do anjo amigo,
Um abraço amigo… Reciproco,
Ou mesmo uma palavra amiga,
Já presença marcada…

Só dor presente, só solidão ao alcance
Que derrubou-me num mar de esquecimento,
Calada pelo medo de grita: – Socorro!

Socorro meus amigos, eu ainda estou aqui dentro,
Não me abandonem, nem me esqueçam,
Eu ainda vôs amo, eu ainda vôs lembro,
Só tenho medo… Me falta coragem a voltar
E você não se lembrar, de não me aceitar,

Mas se tive longe foi por medo de te perder
Foi por medo de na minha loucura
Magoar lhes de tal forma o peito
A não me quereres por perto,

Mas perdoa minha ausência,
Estou de volta a minha essência
E a coisa que mais quero nesse mundo
É ter sua presença aqui juntinho de mim,

Ainda tem um lugarzinho ai pra mim?
Vai… Me dê mais uma chance
De voltarmos a sermos amigos!
Porque Amigo eu voltei!!!

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