A amizade da velhice

A amizade da velhice

Vão-se o esplendor essas flores da vida,
São os amores da flor, como o pranto
Do rosto não lhe alcançara o seu canto;
Vão-se a bondade, e que ama a dor vivida.

À sua alvura, e que ama a flor erguida
São os amores do véu, como o encanto
O rosto, em Deus à vida que o amo tanto!
São tão fortes, quem tem a dor perdida?

São tão puros à cor do Deus eterno,
E a sua saudade do amor sem morte;
São os anjos do alvor como o céu terno.

À sua cor como o anelo do Deus…
São os amores do céu como a sorte;
Dos véus são os grandes amigos meus!

Autor:Lucas Munhoz

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