O poeta bem-voltado

O poeta bem-voltado

Que te viste, o Poeta… Em meus fulgores;
Sedutor e amoroso, e o meu respeito.
Sabes, chamas-te o Lácio dos autores,
Meu amigo, por mim é bem perfeito.

Amo, e o meu coração entre os amores;
Bramiste, vejo-a tanto… Sem despeito
Ela – e a amiga do amor, os teus licores;
Pelo beijo, quero-te… Sem aspeito.

– Escrevo, e o meu estudo… Meu poeta!
Sei-me da cor a vida; sem tormento
Sei-me da vida a casa bem quieta.

Sou poeta, mas só quero o momento
A saudade, a tristeza bem dileta;
Meus jovens, pois quero-te o sentimento.

Autor: Lucas Munhoz

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.