A mão está sempre presa,
Pelos olhos que estão fechados.
Perdemos toda nossa leveza,
E os menores estão barrados.
À direita escrevi o que podia,
E o coração ficou atento.
Perdi tudo o que queria,
E me entreguei ao desalento.
Não queira prender-me os dedos,
Não queira soltar-me as mãos,
Desvendarei os seus segredos, e você os meus não.
Passe e diga que me viu,
Pare e diga onde estou.
Perdido em algum rio que você um dia me mostrou.