A CASA DE MEU PAI

48 – A CASA DO MEU PAI

O que haverá de mais belo?
O que haverá de mais infinito?
Do que falar do amor do meu Pai?
As estrelas aparecem e desaparecem
As ondas do mar vem e vão
Mas este amor jamais, jamais se vai!

É algo que não se vê e não se toca
Mas é algo que se sente e é sentido
Como um eterno e envolvente torpor
Que na montanha mais distante e fria
Ao duvidar deste amor incontido
Ele chega em uma nuvem de calor

Sua presença embala meus sonhos
Suas mãos invisíveis afagam minha alma
Seu ombro como um alento para meus dias
O universo todo se torna tão pequeno
Quando Ele me acalenta e me acalma
Transformando tristezas em alegrias

Ele sabe até quantos cabelos eu tenho
E conhece todos os meus pensamentos
Como a águia que protege seus filhos na asa
E por mais bonito que possa ser este mundo
Nos momentos de saudade eu sempre digo:
– Pai, eu quero voltar para casa!

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