Vento sibilante

Entardecer nublado nuvens velozes e esparsas
Vento gelado sibilante incessante que não passa
Deixando em meu ser a sua presença penetrante
O pálido astro longínquo nas alturas do espaço
Tão distante estou do seu calor do seu mormaço
Contemplo seu mergulho no ocaso tão distante.

Soluçando minha alma temerosa nessa escuridão
Que chega silenciosa envolvendo toda imensidão
Fazendo-me estremecer a sua presença enegrecida
Ainda vislumbro uma réstia de nuvem apressada
No obscuro horizonte pelo vento vai sendo levada
Com ela a última centelha de luz em sua despedida.

E o sol continuará cintilante com os seus clarões
Iluminando outros hemisférios e outras regiões
Mantendo a sua divina luz para toda humanidade
Enquanto eu aqui lamento a sua ausência radiante
Alguém do outro lado agradecerá feliz e exultante
Bendizendo a sua presença com muita felicidade.

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