VAGUEANDO COM AS PALAVRAS

As palavras são fórmulas de divagação, umas compulsivas outras não!
Os sonhos variam entre fracassos ou não!
As certezas no presente são interrogações que talvez hoje se perderam…
Também o passado virou incertezas descabidas entre pequenos espaços menos coloridos. Talvez porque outrora alguém assim o pintou!
São pinturas, são coisas, são marasmo sem cor numa só vida…
Os sonhos são compassos que influenciam ou não outras atitudes, virados, rasgados, partidos, adulterados, deitados ao lixo, sem esperança, sem compressão, mas, envolta em mil interrogações.
Talvez porque as periferias estão entulhadas de tanta porcaria no resoluto da vastidão, onde alguém um dia o salpicou de luz e cor, transmitindo assim a ideia de grandes metrópoles. Isto mais parece uma nau á deriva e desgovernada ao sabor dos ventos e mares, como simples saltimbancos em demandada.
A ralé, aqueles que vivem nas periferias das cidades, de onde os senhores com poder, tentam esconder o que criaram, e que ignoram e chamam a esta, deserta…
As palavras já doentes de tanta ignorância e egocentrismo, se acumulam na desgraça alheia, depois de tanto o serem, certos escritos que nada dignificam, mas que tornam loucas as outras palavras seguidas e transcritas anteriormente…
Algumas loucuras se tornam doces apetitosos, delícias para uns, enquanto que, para outros, os seus doces são, a felicidade, harmonia e amor. Onde a doença é uma loucura que todos procuram sua cura…

Março 2010

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