S.O.S.

Tudo bem?
Assim é o começo…
Até mais!
Assim é o final…
No meio, fica o contexto,
Da história do casal.
Esse é o normal.
Mas, o que dizer dos anormais.
Não tem começo,
Tem meio; sem fim…
Na anormalidade de hoje
Causa espanto e pede socorro
As bodas de ouro.
Simples fantasias
No carnaval da vida.
Como blocos na avenida
Vão elas, todas perdidas…
São conduzidas pelo som,
Não enxergam nada
Mas ouvem bem.
Por isso confundem-se
E em outras avenidas vão,
Pelos sons que ouvem…
Que confusão essa;
Tanta fantasia perdida.
No fim, as avenidas,
Levam sempre pro mesmo lugar;
“A apoteose da vida”,
Onde todos juntos
Vão pedir socorro
Pela festa fenomenal.
E os anormais, passam a ser normais,
Na hora em que ser normal
É ser como dantes era
E hoje, é considerado anormal.
A razão pede socorro!

PEREZ SEREZEIRO
José R.P. Monteiro – SCSul SP [email protected] [email protected]

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