Depois de saber o que eu soube,
Não sei se ainda te amo, ou te odeio.
Tamanha decepção em mim não coube,
Que fez meu coração partir-se ao meio.
Como posso perdoar-te, dize-me como?
Pois tanto tempo me escondeste isto.
Deste veneno nunca mais eu tomo,
E para sempre do teu amor desisto.
Se eu soubesse que era leviana,
Incontrolavelmente doidivana;
És bem pior do que as meretrízes.
Estou perplexo e por inteiro desolado,
Jamais alguém vai querer ficar ao teu lado,
Se souber quantos por tua culpa são infelizes!…