Ela chega como quem não quer nada
Seu pedido de perdão será em vão
De mansinho prepara sua cilada
Ela quer seu coração
Você a sente bem assim,
uma leve brisa flamejante
Não tem início, meio, e nem fim
E vai contagiando cada gota de seu sangue
Ninguém escapa à sua esperteza
Prepare-se para o pavor
É antônimo de beleza
É atraída pelo ódio e pelo amor
Adorada nas guerras
Usa toda sua prepotência
Dama de vermelho sob as feras
Será nossa futura permanência
Jamais você estará preparado
Em um segundo sua vida passará
Imparcial julgamento sagrado
De repente tudo acabará
Um instante do seu fôlego,
por mais que se melindre,
apodrecerá o seu corpo ,
e não será um crime
Não age em desespero
Não liga para nomes
Morrem os segredos
Penitência dos homens
“ Com certeza não baterei a porta
Minha missão será cumprida
Marcada não será minha hora
Sou misteriosa como uma menina ”
Com a vida, fidelidade,
uma não existe sem a outra
Das forças, a majestade
Não reprime sua vontade louca
Não me procure por favor
Espere o dia chegar
Não quero sentir o seu furor
Não quero ver o seu olhar
Imprevisível como uma avalanche
Astuta por excelência
Voz divina trovejante
Rei rainha por sabiência
“ Ouça o que eu digo!
Seus planos falharão
Lembranças do mundo antigo,
seu futuro é ilusão ”
Nunca dá um passo em falso
O seu criador? Natureza
Está sempre no seu encalço
E ela trabalha com nobreza
Se você conseguir escapar,
isso não será sorte
Se seus sonhos você não realizar,
por favor não chore
Com certeza ela te pegará,
por mais que você implore
O seu rosto você não verá,
pois pelas sombras ela se move
Ela com certeza te achará,
talvez bem no meio de um gole
Um arrepio nos ossos você sentirá,
quando você sentir o seu toque
No cofre não importa o quanto tem
Não liga para a idade
Muitos porém a desdém,
e aí ela mostra sua ferocidade
Sarcástica quando suicida
Se excita quando há perigos
Pode estar na próxima esquina
Ela não tem amigos
Aos Deuses, oferendas
Insaciável a sua fome
Para mim espero que entenda,
imagens fortes, sem cortes
Ela ficará feliz quando você á chamar pelo nome
“ Olá muito prazer,
eu sou a morte ”