Na hora do aperto,
Todo mundo vira santo.
Na hora do aperto,
Todo mundo vira santo;
Só que tem uma “pá de otário”
Que vacila toda vez,
Que chega a represaria,
Imagine vocês!
Aí o “coro come”,
Aí o “coro come”
E eles abrem o bico
E pra variar, neguinho some.
– Leva chá de sumiço!
Não adianta um otário
Tentar dá uma de arrochado,
Pois se ele não for seguro
Termina dentro de um buraco.
E quando vai pras grades,
Ainda serve de mulher.
Lava a roupa da rapaziada,
Leva porrada e nome de Mané.