Quando vejo uma nau à distância
Chego bem perto do cais
E meus alhos saltam das órbitas
E mergulham no mar.
Os meus sonhos dissipam-se
Como uma nuvem de fumaça ou um nevoeiro
E quando volto a enxergar
Já não existe nau, sonhos – só o mar
Os meus sonhos, a minha vida
Nada trouxe do mar…
Situado distante no horizonte
Um porto diviso sem fim.
AjAraújo, o poeta humanista.