MORTE BRANCA

Se o dia não for cinzento
Se a noite não for escura
Quero todas as crianças na rua
Quero as camas vazias e puras

Quero todos nas ruas para festejar
Quero todos nas avenidas a desfilar
Quero a companhia da multidão
Se a noite não for de escuridão

Mas se a escuridão insistir
O que pude ser feito, deverá.
Só não quero choro por mim.

Quero, no meu dia branco,
Quero na minha noite clara,
Todas as festas e noites que perdi.

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