Passaram-se anos,
Até o próximo piscar de olhos.
A mão enrugada
Rasgava lembranças…
Guardadas na mente.
Da fé ao pó!
Do pecado ao perdão!
Pequenos grãos…
Que alimentavam,
Ilusões.
Tímidos sorrisos rasgados (!..?)
Estendiam-se pela face,
Que não possuía mais certezas,
Tão pouco, razões.
Deslizando diante de seus olhos,
Estações e emoções…
Vidas (des) percebidas,
Com o toque do tempo (Tic-Tac)
Que se via passar em vão.
Volta aos poucos
O que resta de tua atenção,
Para além da realidade?
Que buscava em cada respirar,
Desejos de viver, sofrer ou crer…
Misturar com suas palavras e fantasias,
Distantes, embora… Intimas.