Eu me jogo pelos cantos
com tristeza me lembrando
recordações que me machucaram
e que continuam me machucando.
O quarto está escuro
as janelas estão fechadas
vou me isolar do mundo
vou me afogar em águas passadas.
O silêncio da minha alma
grita alto de socorro
e eu já sei que não resolveria nada
seu eu fizesse tudo denovo.
Os meu olhos querem ver
querem denovo o seu encanto refletir
mas quem volta atrás nem sempre vence ou muito menos volta a sorrir.
Há uma esperança nesse escuro
uma esperança que vai me ajudar
a derrubar esse muro.
Que me impede de ver o seu brilho Luz que me impede de enchegar o futuro.
(Guilherme Góes)
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