DELIBERAR

Delirar numa demência e delinear… Dói-me a alma e não compreendo…
No cume cultivo o essencial para eu nunca ser fusco com quem pede misericórdia…
Se cada um de nós olhássemos uns aos outros não deixaríamos o medonho dividir as nossas vidas a meia-noite…
Não quero ser melancólico, porém, cada membro do meu corpo, dorme e acorda com pavor…
É pavoroso saber que procissão é feita em qualquer lugar, com profuso projeto…
São incalculáveis as vezes que o meu peito sentiu a inchação, com tal incógnita…
Na busca de apoio me vi incolor, ao lado de um ser sem indulgência…
Talvez, quem me viu como um numeral não sabe que o mundo é tanto para mim quanto para ele o mesmo rito…
No inicio de nossas vidas é preciso rolar, suprimir as nossas manias e suprir o nosso ser com a bondade, pena que ainda existe ser racional com desarranjo…
Dirimir o que fazer e, fazer um manifesto, mostrar a minha verdade, minha personalidade, não sair silencioso, deixar que cada pessoa possa ler cada silabar do significado fadiga…
Para finalizar, e restringir, vou restaurar a sanidade e deixar a natureza santificar os que se acham santo, mas que na verdade são sarcófagos…

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