Faça das minhas palavras as suas, afinal soam belas e retas, enfim
So não faca das minhas baladas as suas, por que linhas tortas soam más e não tem fim
Faço de uma caneta uma minha arma, de um papel meu inimigo e palavras são balas que mancham de um sangue azul cada fresta desta arena chamada vida
Faço dos seus problemas minha calma, do seus medos meu amigo e as palavras são gritos, gritos que ecoam de um tom cinza cada festa desta solidão chamada morte
Cada texto que te entrego, deixa de ser meu e passa a ser nosso
Com o pretexto que emprego, alma se empossa e vejo que posso
Cada farpa que se solta de você e me atingi , me afingi e me acrescenta
Cada harpa que é tocada com um alforge me , me acolhe e me alimenta
Cada uma dessas palavras por mais que complexas, sao intensas e escolhidas a dedo
Cada uma dessas baladas por mais que desleixas, são ardentas e escondida a medos..
Faca das minhas , suas palavras…
( Jefferson Sousa da Silva )