A insensatez da palavra, a ira do silêncio.
O descaso do beijo, a frieza do abraço.
A solidão do viver, a comunhão com o só.
Fazer parte do momento? Ter.
Viver o essencial? Ser.
Completar definições inacabadas,
É transformar o tido em sido.
O calar em canção.
O olhar desfere o golpe,
O sorriso ameniza a dor.
Ah! Que Ironia é essa que refaz o julgo?
Na consciência do momento, eu amo!
Na inocência do essencial, eu amo!
Mas, o que eu sei do amor?
Ah! se soubessem o que eu sei.