Pela preocupação inexorável de morremos amanhã
Morremos hoje
E pelo medo de envelhecermos amanhã
Envelhecemos hoje
E sendo assim
Mortos e velhos estamos, e seguimos
Fingindo está novos e vivos
Com a difícil missão de desviarmos do final
E assim deprimidos, oprimidos, descemos precipícios
Em busca do ter
E com a triste função de parecer, clichê social