BIBELÔ

Bibelô! quando tu passas,
Todo mundo acha graça,
De teus gestos e palhaçadas,
Sem lembrar que tu és gente
E por reveses da sorte
Vives num mundo inconsciente.

Coitado do Bibelô!
Que traz em si a inocência
E vive a pedir clemência
Aos Bibelôs que sorriem,
Só que estes coitadinhos
São bibelôs de verdade,
Porque conduzem em si
O véu negro da maldade.

São muitos os prepotentes
Que no alto da grandeza,
Te negam pão e dormida
Sem pensar que amanhã
Possam vir a ser Bibelô,
Esse Bibelô que é
A figura do amor.

BIBELÔ, JÁ FALECIDO, ERA UM MENDIGO QUE PERAMBULAVA NAS RUAS DA CIDADE DE TIMON/MA, LIMITROFE COM A CIDADE DE TERESINA, CAPITAL DO PIAUI, E QUE POR ONDE ELE PASSAVA ERA CHACOTEADO PELO POVO.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *