Ao vento, amigo!

Algumas coisas,
são como aquelas coisas
que não tem como explicar
A saudade de alguém ou aquele velho trem
Lá no trilho a enferrujar

Trem infância,
Corria pelos trilhos lá da rua
Dos primeiros raios de sol
Ao surgir da lua

Passado, senhor da severidade
Faz passar tão frágeis vidas
Deixando apenas saudade
Sem curar velhas feridas

Momentos já vividos, de voltar
Não há esperança
Túnel da vida, com passagem
Tão restrita: nossas doces lembranças

Por tudo que vivi
Saudade então restou
E por este tal passado
Sou folhas de outono
Que o vento não levou!

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