Amores de guerra
Amores mais puros
No minuto que pode não existir
Na sanha do mal contra o bem
Na avalanche das emoções
Sem se saber o que haverá de vir
A lua testemunha constante
De tempo tão inconstante
No sentimento profundo
De que aquele momento
De tão puro e sem tempo
Parece resumir o mundo
A perda de grandes amigos
Nos destroços de tantos sonhos
No barulho sem fim dos canhões
Mas, em toda esta tristeza
Sempre haverá
O momento de grandes paixões
Paixões que sobrevivem a tudo
E passam a se buscar no tempo
Vagando por toda a terra
Esperando reencontrar a mesma mão
Para refazerem as juras de amor
Juras de um mundo sem guerra
Autor: Alfredo Kleper Lavor