ADEUS POETA

Adeus poeta!
Seu sangue corre pelas valas do senso comum;
Adeus poeta!
Você deixou seu tempo fugir em vão,
Quando como um animal faminto, corria atrás das métricas e rimas.
Adeus poeta!
Que nesse desencontro todo perdeu o seu criar;
E no solto desejo de abandonou sua arte de sonhar.
Adeus poeta!
Despediu-se, quando julgou a poesia com limites humanos,
Tentando assim transformar em mortal, aquilo que é divino,
O mundo não se lembrará do poeta prático, dogmático,
Mas daquele que com os olhos ardentes da alma enxergava cada suspiro de sentimento,
E procurava na sua forma livre, demonstrar o que mais alívio lhe trazia.
Adeus poeta!
O tempo lhe dirá, as letras lhe dirão, as linhas gritarão,
Pois chegará neste instante o momento de dizer tudo aquilo que contido esteve,
E que finalmente ganha a forma de fino ouro e puro metal.
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