A Inocência do Tempo

O reflexo no espelho mostra um eu mais velho
Vejo as boas-vindas de cada ano já vivido
Ilumina em esplendor o que foi belo
Empobrece meu ser em cada rancor que ressinto

Tempo, o abstrato incontrolável e nada gentil
Tu ages como uma criança inocente
Ofende com verdades absurdas, sem discernir
Consome sua falta de malícia hostil

Nas lembranças que vivo novamente
Noto nos momentos que ressurgem um a um
Perfeição não é privilégio do tempo presente

Foi-se a inocência, foi-se a magia dos contos
Em troca, renovam-se os tempos , sob euforia ardente
Nas entrelinhas do horizonte, nasce o futuro incandescente

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