A Caminhada…

Dentre tantos sofrimentos acasianos,
Vejo o passar do temo se dissecando…
A solidão é o único companheiro,
De um coração em pedaços, sem lampejos…
Na certeza do passageiro está meu consolo…
Com a destreza de um açougueiro desosso meu corpo,
Para que não reste nada do que já foi belo,
Onde ninguém se aproveita, achando que sou cego…
Pois o belo já fala por si;
O feio depende de ti, de mim,
É como o Não virar Sim, simples assim…
E mesmo das migalhas e dos restos,
Há sempre alguém persuadindo um gesto.
Mas caso se sinta culpado ou sem saída,
Não se desespere do orvalho nasce a míngua…
Mude logo seu destino, eu espero,
Sua inveja é o meu caminho para o sucesso…
Em verdade, é momentâneo
Toda e qualquer forma de felicidade…
Devemos transformar erros em acertos,
Dos acertos, torná-los prazerosos o suficiente
Pra termos o decente da felicidade…

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