Às vezes me pergunto o porque de existirem guerras
Sendo que são dois homens que iniciam todas elas
Milhares de pessoas morrem pela bala ou pela fome
Crianças morrem pelo ardor das chamas que em segundos a vida consome
Em seus olhos que havia vida, já não existe mais esperança
A coisa mais bela que poderiam ter visto, levaram em seu velório, uma rosa branca
Ainda procuro resposta para uma pergunta que me deixa sem razão
O porque que sabem que é errado, mas ignoram a voz do coração
Hó terra que grita por socorro! que Deus ouça o seu clamor
Pois o homem fez da vida um despojo, algo que já não tem mais valor
Desprezaram seu nascimento e não importam com quando vão morrer
Seu corpo é como um objeto, que estado vegetativo está a se corroer
A pior de todas as guerras é a que trava dentro de si próprio
E o homem tem abaixado sua guarda e deixando vencer a impureza torpe
E no final voltarão para o pó, pois a morte eles tem amado
Morrerão sem descendência e sem natureza, mas sim como bastardos!