Faço este poema
Para todos os vagabundos das ruas
Que vivem pedindo dinheiro
A um Deus que não dá esmola
Simplesmente assalta
Que vagam pelos bares à noite
Procurando em copos de cerveja
Achar suas esperanças perdidas
Escrevo Para todos os mendigos
Que andam como bandidos
Pelos cantos do mundo
Escrevo aos sábios da Índia
À todos os judeus da Palestina
Ao povo da china
Mostrando tudo de bom
Que a história ensina
Escrevo aos indios da América Latina
Trago novas esperanças
Aos filhos de Cristo
Que ficam cada vez mais ricos
Dedico este poema
A quem não aprendeu a amar
Que sonha em encontrar
O amor da sua vida
Dentro de um bar
Q quem guarda o ódio no coração
Faz da ilusão seu templo de maldade
Persegue seus irmãos
Como insetos em volta da lâmpada
Como cães raivosos
Quero dedicar este poema
Aos que tem alma de derrotados
Quero mostrar a toda a Terra
Em meio às suas guerras
O poema dos condenados