O primeiro estágio, o primeiro parto

No caminho, aflito o coração
Sofria a ânsia de uma conquista
De uma distância alferia dispersas
Meditações em torno do ideal maior.

Na estrada as impressões marcadas
Apagadas pelo mais sublime ato humano
É tempo de renascer, ajudar outros a nascer
A vida tem nisso também sua realeza.

No lugar os olhares indagadores
Ausculta-se o coração, suas batidas
Tudo normal, mas… resta escutá-lo também
E saber de suas apreensões, seus desejos…

As dores medida da alegria vindoura
A mulher sofre resoluta – importa nascer
E ele nascerá – será sua luz, seu amor
Na suprema realização – o ato de ser mãe.

E me perdi nas divagações me torno do primeiro bebê
Mirando seu semblante, suas aspirações futuras
Escondidas numa bela página vital para todas as mães.

AjAraújo, o poeta humanista.

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