O Monge e o Andarilho

Havia um monge
que entoava lá ao longe
cânticos gregorianos.

Todas as manhãs
feito um ritual
celebrava a vida cantando.

Havia um andarilho
que próximo ao monastério
pedia abrigo.

Acolhido no suntuoso templo
o viandante fala de suas andanças
e contava histórias de povos, lugares.

Em silêncio outrora cantante monge
a tudo ouve e mergulha olhar além muro da vida reclusa que lhe privava da caminhada.

Se cantar é preciso,
Caminhar é necessário,
Pra conhecer e celebrar a vida.

AjAraújo, Agosto de 2009.

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