Máscara

Máscara

Um rosto encoberto no meio da multidão
Corre o pátio descoberto da dor
Que atravessa rapidamente o nú ventre
E corta a rouca voz.

Só silêncio!
Falar somente para condenar-se ou aos outros
Que correm e lutam pela verdade
A ameaça da própria liberdade

Solidão entrecortada de medo que só ela traz
E deixa o amargo da fuga dos marujos companheiros
No motim somente o medo faz perder
A vitória tragada e arremessada pela prancha mar afora…

AjAraújo, o poeta humanista, a propósito das rebeliões.

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