Fogareiro
Tu, que no fogo gozas tanto ardor
Cozer – e os teus fogões pela altivez;
Dos ardores, sem flâmula da vez!
Aqui tem mais cozinha, sem calor.
Eis que o pombo se esquece, sem olor
Pois ele se desfaz, pela avidez;
Sentou-se a casa, em cheiro da rudez
Eis o novo fogão, pelo mentor…
Trabalha, ferve e manda para a força!
Todos os garotos entre a vontade
O belo promissor, para que torça!
No altar do promissor, o gosto amável
Tens o fogão, que tens a lealdade
O fogareiro incrível e adorável.
Autor: Lucas Munhoz (Poeta rapaz) – 15/05/2012
Lucas Munhoz (Poeta clássico)