A solidão tem nome

A solidão que já é companheira.
Constante do dia a dia.
Compreende bem o sofrer da dor.
Que invade sem pena e nem dó.
É quem ouve os lamentos.
Suporta os tormentos.
De uma voz que grita.
Pela saudade causadora,
De um viver amargo.
São os tristes dias marcados,
Pelo tempo que não se apagou.
Lembranças não contidas,
Exposta pelo vento que espalhou.
Quem dera rever em outros dias,
A felicidade intensa que causou.

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