Ah! se fosse possível caminhar sem pensar no que o próprio coração dirá um dia.
Um dia, de dia, a chover mansamente, e o vento a soprar as folhas a balançar, e eu sozinha a pensar…
Nas tardes mornas de primavera, eu a sua espera, e aquele sangue quente mexendo com a gente e derrepente…
Eu e voce frente a frente, despindo o corpo e a mente de qualquer vestígio indecente, e então, inocentes, brincávamos com o amor sempre presente.
Ate que num certo dia, de dia, triste de outono, despertamos, e nos fragmentos do sonho encontramos dois corações chorando.