Cortina de Fumaça

Estava aqui sendo observado
Derrepende , malicioso
Foi-se como um vulto calado
Completando o circulo vicioso

Mas que culpa tenho eu
Nao mandar este coração
Ignorar o que sofreu ?
Da minha morte ouve-se a ultima canção

Se por ti sou renegada
Nao me importo se dela ainda goste
Embora desprezada
Aceito minha maldita sorte

Na escuridão de um labirinto
Que a tua mente
Num farfalhar sucinto
Fez-me perder num amor doente

Maligno não és,sentes amor, um espanto
Me atrai a desbravar esta cortina de fumaça.
Por trás deste futil manto
Aos poucos minha visao embaça.

Um ruido simplório
Não sou o que esperavas
Atraves destas palavras imploro
Mesmo nao reconhecendo a quem amava

Uma metamorfose assitida
Através do teu toque doloroso
Faz a vida parecer uma ferida
Que não sara,em um tempo ocioso

Curva-te e apunhala
O coração que sozinho te venera
Cavo , assim , a minha vala
Sumo na noite como uma pantera

Negra , na escuridão …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *