PERALTA DO SERTÃO

Quanta saudade da siriema madrugadeira
Do seu canto estridente ao amanhecer.
Sempre saltitando sobre a planície
Petiscando as lavras
No período da metamorfose.
Com sua plumagem camuflada
Desvisualizando o predador.
De origem da América
Dona de uma velocidade estonteante.
Me recuo no tempo,
Vou lembrando da infância
Mas o que me resta é a distância.

(DIRCEU TEIXEIRA & EDILSON LEÃO)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.