Quantas florestas terei que transpor
para alcançar o ponto alto da montanha.
Quantas desventuras e quanto dissabor.
Quantas derrotas de batalhas tamanhas.
Quantas tentativas e quantos recomeços,
Quantas frustrações de oportunidades perdidas
Quantas revoltas nos infinitos tropeços.
Quantos extravios na longa estrada da vida.
Colhemos os frutos das sementes que plantamos
e recebemos em abundância daquilo que damos,
pela lei de causa e efeito, de ação e reação.
Se vibrarmos nas faixas negativas da matéria
teremos como retorno as energias deletérias,
que nos manterá chumbados no reduto da prisão.