Poema da Solidão

Estado d’alma que busca a liberdade do pássaro engaiolado;
Que sente o constrangimento do peixe aprisionado;
A melancolia do cão acorrentado…

Alma que grita;
Silenciosamente em recônditos pensamentos;
Que vibram em meio à multidão de iguais…

Tua morada é estranha;
Tua casa é distante;
Alma querida!
Desconhecida de ti mesma…

Oh alma aflita!
Que busca não sabe o quê;
Que sofre por não querer;
Que clama por entender…

Oh mas que vida!
Que tantas almas cativa;
Que tanto nos faz sofrer…

Que pode o Deus nos dizer;
De tanto martírio ser;
Viver sem saber por quê…

Oh pai criador!
De almas que vivem em dor;
Permita que a luz do amor;
Entranhe as trevas da dor;
Faz brilhar o esclarecimento restaurador;
Liberta-nos de nós mesmos!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *