Partem aos milhares, de toda parte do planeta
os trânsfugas hesitantes em suas frustrações,
levando nas bagagens os frutos das colheitas,
ceifados da seara das indevidas plantações.
Haverão de degustar o sabor acre e amargoso.
Haverão de digerir os alimentos detestáveis
haverão de lamentar o abandono vergonhoso.
Haverão de submeterem-se às leis imutáveis.
Haverão de reiniciar novamente do começo
e remover do caminho as pedras do tropeço,
e preparar a terra do bom relacionamento.
Selecionar as sementes do amor e da esperança,
semeá-las com carinho, ter fé, e perseverança.
E a colheita com certeza será do bom alimento.