Ode à morte

Eu quero a morte de Augusto dos Anjos.
Aplique-se a mim
A psicologia de um vencido.

Coma meu corpo, oh! vermes
Digira meus órgãos, oh! terra
E me aqueca no meu último abraço

E os meus cabelos, a sobra pútrefa,
Daí por mim à mulher amada
Que tanto quis, e ela nada,

Só a morte a quis ela de mim

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