Alma

O silêncio ecoa
E se perde
No grito que sozinho
E sofrido destoa

A alma clama, implora
Suporta mas vive
Sobrevive mas cansa
Por isso grita, chama

Sou prisioneiro do meu destino
Encarcerado pelas aflições
Refém das minhas lutas
Detido pelo ideal

O silêncio retoma
A alma ainda espera
No olhar ao chão
Aguarda, vigia.

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