Preso a uma prancheta
Guardado numa gaveta
Estava um papel rabiscado
As letras já apagadas
Guardavam mágoas passadas
De um coração apaixonado
Este papel, encontrei por acaso
No canto tinha o desenho de um vaso
Ornamentado de flores
O papel era timbrado
No rodapé estava marcado
Por uma legenda de cores
Rapidamente li os versos
Que nele estava escrito
Achei tudo tão bonito
Que uma lágrima caiu
A saudade me pegou
Meu coração se lembrou
De onde o verso saiu
Depois de tempo guardada
Aquela velha poesia
Trouxe-me de novo alegria
E hoje é realidade
Você é a minha paz
E ama-me noite e dia
Cumpriu-se a profecia
Escrita anos atrás.